quinta-feira, 10 de outubro de 2013

50º Capitulo: Avó Maria Rosa

Olá leitoras queridas!
Hoje, dia 10/10/2013 celebra-se o aniversário do nosso Ezequiel. Faz 27 anos este grande ser humano. A ele os meus/nossos parabéns. Porque a vida ainda lhe tem muitas coisas reservadas pela frente, muitos sorrisos, muitas horas de felicidade, outras menos boas, mas cada momento será feito à sua medida. E ele, com aquele sorriso, irá ultrapassar tudo, seja qual for o obstáculo. FELIZ CUMPLE EZEQUIEL MARCELO GARAY GONZÁLEZ.
Hoje, dia 10/10/2013 celebra-se, também, o primeiro aniversário da fic. É verdade, à um ano atrás estava eu a publicar o primeiro capitulo desta história que hoje tem aqui o 50º capitulo como prenda para vocês, porque é a vocês que este presente tem de ser dado.
Muito obrigada a todas que têm estado desse lado a ler, a comentar, a dar-me ideias e a acarinhar-me. Muito, muito obrigada.
Espero que gostem deste capitulo. É muito emotivo (penso eu). Chorei ao escreve-lo, mas ainda não o sei definir. Não sei se é uma homenagem ou um agradecimento à avó Maria Rosa.
Espero pelos vossos comentários no fim. Besos e mais uma vezes muito obrigada.
Ana Patrícia.

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Estavam todos em casa de Ana e Ezequiel. Os pais de ambos e os irmãos de Ezequiel que se deliciavam com o sobrinho. 
- Mano nós podemos jogar consola? - perguntou Ignacio a Ezequiel. 
- Claro que podem - os dois foram jogar já que ver o sobrinho a dormir tinha perdido o interesse. 
Ana sentia-se bem por estar em casa. Com o seu filho e rodeada de todos aqueles que tanto a ajudam. Mas, mesmo assim, estava com o pressentimento estranho. Não se sentia confortável...sentia que algo iria acontecer. 
Quando Ayelen, a sua sogra, se ausentou para atender uma chamada, decidiu descontrair. Falar mais com Ezequiel e com os pais em vez de pensar que algo estava para a acontecer.
Ana falava com os seus pais, que a informaram de que ficariam com eles até ao final do mês. Seria mais fácil acompanhar o neto e dar alguma assistência a Ana. Os seus pais comentaram também que ficaram surpreendidos com o à vontade de Ezequiel a cuidar do filho. Para ele era mais fácil já que quando a sua irmã mais nova nasceu ele tinha 18 anos e sempre ajudou os pais a tomar conta dos irmãos.
Ayelen regressara à sala, vinha um pouco abatida o que despertou a atenção de todos na sala. 
- Que se passa mãe? - perguntou Ezequiel, indo ter com a sua progenitora.
- É a avó. 
- O que é que se passa com a avó Maria? - inquiriu Ignacio, despertando para a conversa.
- A avó piorou - Ana sabia, Ana tinha sentido que algo não estava bem. Maria Rosa, a avó de Ezequiel, Ignacio e Floréncia, estava internada à já um mês com um problema de saúde muito grave. 
O ambiente tinha sofrido uma volta de 180º. Era preciso ir para Buenos Aires para estar com a avó, era preciso estar ao lado dela quando mais precisa. Todos tinham imensas perguntas a fazer: porque neste momento? Porque coisas tão distintas a acontecer ao mesmo tempo? Quão pior será o estado da avó Maria? 
Ninguém conseguia falar...ficaram todos minutos sem dizer nada e sem se movimentarem, mas Ana...Ana sabia o que é que tinha de ser feito. Sabia o que tinha de dizer. 
- Vou arranjar viagem para vocês para Buenos Aires - começou Ana, levantando-se e ficando junto de Ezequiel - têm de ir ter com ela. A avó Maria precisa do vosso amor lá para ficar boa. Vão arrumar as coisas, eu compro os bilhetes e telefono ao Benfica a avisar que precisas de uns dias. 
- Fazias isso Ana? - inquiriu Ayelen. 
- Faço. Vão arrumar as vossas coisas. Eu vou com o Ezequiel até ao quarto para ir ao computador. Mãe, dá um olhinho pelo Enrique - Ana tentava manter a cabeça orientada para não se perder. Sabia que era aquilo que tinha de ser feito...por muito que soubesse que iria ficar sem Ezequiel do seu lado. 
Todos foram até ao andar de cima para arrumarem as coisas e para Ana comprar os bilhetes de avião. 
- Ana... - começou Ezequiel, parando de arrumar as coisas - o Enrique...
- Ezequiel, vais ter com a tua avó. Eu fico bem com o Enrique e com os meus pais. Ele amanhã tem a consulta da médica e eu vou pedir-lhe que nos dê autorização para ir ter convosco. 
- O que? Não Ana é uma viagem muito longa.
- Por isso tenho de lhe pedir autorização. Se ela ma der, nós vamos ter com vocês. A tua avó tem de conhecer o Enrique, eu quero que ela o conheça. Sei que pode ser bom para ela, ver o bisneto saudável. Ela só esteve uma vez comigo mas tratou-me como se fosse neta dela. Eu quero fazer isto por ela Ezequiel. Deixa-me faze-lo. 
- Ana...eu não tenho palavras...isso seria a melhor coisa que poderias fazer-lhe. Ela iria adorar conhecer o Enrique, e o meu avô também. Se a médica não o deixar tu ficas. 
- Não Ezequiel...se ela me disser que é mau para a saúde do menino é óbvio que não o faço, mas se ela me disser que não o posso fazer só porque a viagem é muito longa eu faço-o na mesma. Eu quero estar contigo. E quero que a tua avó esteja com o Enrique. 
- Ana...
- Ezequiel, tu confias em mim, não confias?
- Confio. É claro que confio. És uma das pessoas em quem mais confio. 
- Então limita-te a confiar em mim. Preocupa-te em estar com a tua avó que eu vou tratar de tudo o resto. 
Ezequiel sentia-se a pessoa mais afortunada do mundo. Tinha com ele a pessoa mais generosa que conhecia. Para ele, Ana era um modelo de pessoa a seguir. Para ele, ela conseguia solucionar qualquer problema, mesmo quando lhe pareciam mais difíceis. 
O casal tratou de tudo: Ezequiel de se despachar para ter tudo arrumado e Ana para lhes arranjar voou o mais depressa possível. Iriam partir às 20h. Fariam escala em Madrid e depois 9 horas de viagem até Buenos Aires. 
Na hora da despedida, Ezequiel não sabia o que sentir. Ia perder a primeira noite do filho na sua casa, não ia estar presente caso o menino voltasse a dar uma noite complicada. Mas, por outro lado, iria estar com a sua segunda mãe. A avó que o ajudou a crescer, que sempre acreditou que seria jogador de futebol mesmo quando as coisas não corriam de feição. 
- Assim que chegarem avisem - pediu-lhe Ana, dando mais um beijo a Ezequiel. 
- Não te preocupes. Obrigado Ana. 
- De nada mi rey
- Te amo my reina
- Y yo te amo a ti - Ezequiel voltou a beijá-la para, de seguida, beijar a testa do filho. 
- Toma conta da mamã, mi hijo. E porta-te bem - Ana deixou uma lágrima escapar-lhe. Também para ela era um momento difícil, não o queria mostrar porque sabia que era o melhor que tinha feito. Ela queria ter Ezequiel com ela, mas tinha ainda mais certezas de que ele, e os seus familiares, estariam muito melhor ao lado da avó Maria. 
Todos se despediram e acabaram por sair em direcção ao aeroporto. Ana, Enrique, Rosa e Roberto ficaram. Rosa, a mãe de Ana, sabia que a filha era a mulher que hoje demonstrou ser. Já o seu pai, surpreendia-se cada vez mais com a mulher que a sua filha era. 
- E agora Ana? - perguntou-lhe a mãe. 
- Agora...vamos esperar até à consulta de amanhã do Enrique com a pediatra. Se ela nos autorizar eu vou com o menino para a Argentina ter com eles. 
- Vais o que? - Roberto ficou mais que boquiaberto.
- Vou. Se formos autorizados, nós vamos. O Ezequiel merece que esteja ao lado dele. Não sabemos quão pior é o estado da D. Maria, mas eu quero que ela conheça o Enrique. 
- Eu acho isso um disparate - comentou o pai. 
- Podes achar o que quiseres. Eu sou responsável pela minha vida e vou seguir as minhas ideias. 
- A Ana tem razão Roberto - a mãe de Ana, que até agora permanecia em silêncio, foi contra a ideia do seu companheiro - ela sabe o que faz. Quando somos mães pensamos pela vida de duas pessoas, mas mais pela vida daquele ser que trouxemos ao mundo. Se a Ana quer fazer isto pela avó do Ezequiel, pelo Ezequiel e também pelo Enrique, ela vai faze-lo e tem todo o meu apoio. 
- Obrigada mãe. 
O pai nada disse e até ao fim do dia nunca mais tocaram no assunto. 
Ana dedicou o resto do dia ao filho. Quis o carinho dele para esperar as notícias de Ezequiel. Quando foram dormir ainda não tinham notícias da chegada deles a Buenos Aires. Deveriam chegar lá cerca das seis da manhã e Ana decidiu descansar. 

Na manhã seguinte: 
Eram sete horas quando Enrique acordou. Tinha conseguido dormir a noite toda, o que surpreendeu Ana. Quando acordou e deu de mamar ao filho, pegou no telemóvel vendo que tinha uma mensagem de Ezequiel. 

«Já chegámos e já vamos para o hospital. Quando terminar a consulta do menino diz qualquer coisa. Te amo mi vida.» 

Ana ficou aliviada por tudo estar bem e despachou-se. Tinham de estar na médica às nove da manhã. Ainda vestiu a roupa de grávida. Nenhuma outra lhe servia e só naquela estava à vontade. 


Depois de tomar o pequeno-almoço com os pais foi, com eles, para a clínica da médica que sempre os seguiu e que seria a pediatra de Enrique, a Sara.
Fez-lhe imensos testes. Pesou-o, mediu-o, examinou-o da cabeça aos pés para ver se tudo estava certo com o menino. 
- Tens aqui um menino perfeitamente saudável - Ana recebeu o filho nos braços e ambas se sentaram à secretária. 
- Está mesmo tudo bem?
- Sim. Recebi também os exames que lhe fizeram ontem antes de saírem do hospital e as plaquetas dele estão a níveis normais. Não têm nada com que se preocupar. 
- Que bom - Ana olhou para o filho para, de seguida, olhar outra vez para Sara - Queria saber uma coisa...
- Diz, sabes que estou aqui para tirar-te todas as dúvidas. 
- Sim...é que a avó do Ezequiel está no hospital e ontem o estado dela piorou. Ela está na Argentina e o Ezequiel foi ter com ela mais os pais e os irmãos. Achas que o Enrique pode fazer a viagem? 
- É uma viagem muito longa Ana...
- Sim...eu sei disso, mas pode ser prejudicial para ele?
- Não. Vai ficar baralhado com os horários e terás de lhe proteger os ouvidos por causa do barulho do avião...mas eu tenho de te perguntar: o problema da avó do Ezequiel é algo que o bebé pode apanhar via aérea? 
- Não...a D. Maria sofre do coração e ultimamente tem tido mais ataques de hipertensão que a fizeram ir para o hospital. 
- Eu não costumo aconselhar este tipo de viagens para bebés tão pequenos como o Enrique. Mas, tendo em conta o vosso caso, eu vou dar-te a autorização para ires. Ele vai levar uma vacina para o proteger mais e vou dar-te uma lista de coisas que deves fazer no avião.
- Obrigada Sara, obrigada mesmo. 
- Não me agradeças. Espero que fique tudo bem com a avó do Ezequiel. 
Ana passou uma hora com Sara a receber imensos cuidados a ter com Enrique na viagem. O menino recebeu também a vacina para o proteger contra vários tipos de bactérias e, quando saíram da consulta, Ana avisou os pais que iria ter com Ezequiel. Mandou mensagem também a Ezequiel e tratou de começar a preparar tudo. As coisas de Enrique e as duas. Tratou também do passaporte do filho e conseguiu ter tudo a tempo até à hora do voo. 

10 horas depois: 
Ana saíra de Portugal às 15h. Fez escala em Madrid e aterrou em Buenos Aires quando era meia noite em Lisboa, nove da noite na Argentina. Ezequiel iria esperá-la ao aeroporto e assim que a viu apressou-se a ir na sua direcção. 
Ana só se quis abraçar a Ezequiel. Estava cansada, por muito que ela e Enrique tivessem dormido no avião tinha sido uma viagem muito cansativa. 
- Como é que correu? - perguntou Ezequiel, olhando para Enrique que estava dentro da alcofa. 
- Ele esteve a dormir durante grande parte da viagem, acordou quando faltavam duas horas de viagem, mas cansou muito.
- Vamos, agora vão descansar e...Ana, muito obrigado por teres vindo.
- Ezequiel, não tens nada que agradecer meu amor. Já sabes porque o fiz e voltaria a tomar a mesma decisão. 
Ezequiel beijou Ana e pegou na alcofa do filho e numa mala, para saírem dali. Foram para casa dos pais de Ezequiel, onde ele tinha ficado, e assim que chegaram Ana sentiu-se logo à vontade. Era a segunda vez que ali estava. Na primeira tinha conhecido Maria, estava grávida de seis meses e logo adorou aquela senhora. 
Não desfez malas nenhumas, apenas alimentou Enrique, adormeceu-o e deitou-se ao lado de Ezequiel. 
- Como é que está a tua avó? 
- Estabilizou um pouco...está fraquinha, mas quando lhe disse que vocês vinham a caminho ficou felicíssima. 
- Amanhã vamos lá logo de manhã?
- Queres ir? Não preferes descansar e ir só de tarde?
- Vamos descansar a noite toda...amanhã de manhã estarei como nova - Ana aninhou-se no seu noivo, preparando-se para dormir - estarei aqui a teu lado meu amor, podes falar comigo quando precisares...agora precisas?
- Não. 
- Então vamos dormir, que amanhã é outro dia. Te amo mi vida - Ana deu um beijo nos lábios de Ezequiel, voltando a aninhar-se nele. 
- Yo te amo mi reina

No dia seguinte:
Acordaram com o choro de Enrique, estava na hora de comer. Enquanto Ana dava de mamar ao filho, Ezequiel beijava as costas da noiva. 
- Já aprendeu a não chorar de noite.
- Já. Estamos com sorte. 
- Estamos sim. 
Ezequiel, quando viu que Enrique já não iria beber mais leite, retirou o menino dos braços de Ana para que ele, Ezequiel, fizesse com que o filho arrotasse. 
Depois de tratarem de Enrique, trataram deles. Foram tomar banho em separado, ainda não se sentiam à vontade em deixar Enrique sozinho. Estavam despachados eram oito e meia da manhã e desceram até à cozinha com Enrique no ovo. 
Os irmãos de Ezequiel e os seus pais já estavam na cozinha também. Todos se cumprimentaram e tomaram o pequeno-almoço. 
- A avó vai conhecer hoje o Enrique? - perguntou a Flor. 
- Vai - respondeu-lhe o Ezequiel.
- Ana... - começou a Ayelen - ainda não tive oportunidade de o fazer, mas quero agradecer-te pelo que estás a fazer. A minha mãe ficou muito feliz de saber que o bisneto a vinha conhecer - a Ayelen estava emocionada. Ana sentia-o. 
- Não tem nada que me agradecer. Fi-lo porque era o mais correcto a fazer. Só estive uma vez com a D. Maria, nesta mesma cozinha, e ela tratou-me como uma neta. Por isso tinha de o fazer. 
- A avó gosta muito de ti - disse o Ignacio. 
- Sim, ela disse que era a melhor rapariga que o Ezequiel poderia ter arranjado - completou Florencia, fazendo com que Ana se emocionasse. 
- Vamos então despachar-nos para irmos ter com a avó Maria? - perguntou ela, fazendo com que os garotos começassem a comer mais depressa. 
Quando todos estavam despachados, seguiram para o hospital. 
Ana foi com Ezequiel no carro que ele tinha em Buenos Aires, tinha a cadeirinha de Enrique no banco traseiro e era aí que Ana ia, com Enrique e Florencia que quis ir com eles.
Chegaram ao hospital e todos se encaminharam ao quarto onde estava a avó Maria. Ana levava Enrique nos braços, Ezequiel ia ao lado deles com o saco do filho. Ayelen e Juan entraram primeiro, depois os irmãos de Ezequiel e por fim Ana, o noivo e o filho. 
Encontrou um cenário...completamente oposto ao que esperava. Tinha ali, a olhar-lhe, uma senhora com um sorriso encantador...um sorriso igual ao de Ezequiel. Encontrou também o avô de Ezequiel a segurar a mão de Maria. Ana queria que um dia fosse assim: que estivesse sempre com Ezequiel do seu lado. Pensava que estaria um ambiente mais triste, mas aquela senhora era uma verdadeira lutadora.
Todos cumprimentaram Maria, ficando Ana para o fim.
- Minha querida... - a voz de Maria não estava igual, estava mais fraca do que na primeira vez que se conheceram, mas tinha um brilho nos olhos que fez Ana sorrir. 
- Como é que se sente? - Ana sentou-se na cadeira que estava ao lado da cama da senhora, agarrando-lhe na mão. 
- Muito feliz por estarem todos aqui. 
- O Enrique quer muito conhecer a bisavó - Ana deixou uma lágrima escorrer-lhe pela face. 
- Então minha querida? Que é isso? 
- Desculpe...Maria, eu queria muito agradecer-lhe por tudo. Por ter sido uma segunda mãe para o Ezequiel, para o ter encorajado a seguir os sonhos dele. Agradeço-lhe porque sei que ele é parecido consigo. Quero que esteja na vida do Enrique sempre e vir aqui era a melhor maneira de criarem uma ligação os dois - todos naquele quarto estavam emocionados. 
- Cuidarei do vosso pequeno aconteça o que acontecer. Eze vem cá à avó, filho - Ezequiel aproximou-se de Ana, ajoelhando-se ao lado dela agarrando também na mão da sua avó - vocês vão ser muito felizes e eu só espero estar cá para ver essa felicidade também. 
- Vais estar abuela - Ezequiel não queria que a avó falasse aquelas coisas, era como se se estivesse a despedir mas, naquele momento, era altura de conhecer o bisneto e não de se despedir de ninguém.
- Tome - Ana levantou-se e passou Enrique para o colo de Maria. A senhora segurou-o com uma segurança imensa, com um sorriso maravilhoso e orgulho de ser bisavó. 
- Têm aqui um menino tão lindo. Muitos parabéns - disse o avô de Ezequiel, aproximando-se também.
- É mesmo bonito o nosso bisneto, Francisco. 
Naquele momento gerou-se um silêncio, mas um silêncio que vinha com amor, carinho, felicidade e muito orgulho. Foi uma manha para registar cada segundo do Enrique com os bisavós. 







Ana queria ter o máximo de fotografias de Enrique com os bisavós. Queria que cada momento deles ficasse marcado. Só assim aquela viagem teria sentido. Só assim iria ficar registado no álbum de Enrique a primeira vez que esteve com a avó Maria e o avô Francisco, ficaria também registada a primeira vez que esteve na Argentina com a família da parte do pai toda junta. 
Era um momento complicado porque viam que Maria estava a ficar cada vez mais fraca, mas mantinha aquela felicidade no rosto, aquele sorriso permanecia, aquele brilho nos olhos também. E era assim que todos queria estar, não havia um único que não estivesse sem um sorriso. Só assim era possível manter todo aquele ambiente num quarto de hospital.

3 comentários:

  1. Olá...li e amei este capitulo...está tão amoro. fofinho *.*
    Espero q a avo do Garay recupere pq tem q acompanhar o crescimento do bisneto :)
    A Ana é uma grande mulher, grande mãe, grande filha...é tudo...resumindo ;)
    Próximo sff :* e para béns pelo 1ºano da fic :D

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  2. Olá!
    E agora que está lido..palavras para o descrever?? Emocionante? Especial? Sem dúvida issto tudo! E isso deu no que? Em mim a chorar ao ler algumas partes deste capítulo.
    Já sabia que vinha aí algo que ia abalar a felicidade transmitida pelo nascimento do Enrique mas nunca pensei nisto.
    A Ana tomou uma grande atitude e uma grande decisão em querer ir para a Argentina para a avó do Ezequiel poder conheecer o Enrique!
    Depois assim que entraram naquele quarto do hospital pus-me a chorar e não parei mais. Foram muito emocionates todos aqueles momentos de conversa com a avó dele, ver (sim porque dá para imaginar tudo na perfeição) a felicidade dela por conhecer o bisneto, as fotos tiradas e principalmente a força que mantinha apesar de estar mais fraca.
    Agora em relação ao próximo só espero que a avó do Ezequiel melhore senão vai ser mais um momento triste. Se iso aconteecr terá de certeza a Ana ao lado dele.
    Por isso, próxiimmo.
    Besos guapa,
    Sofia

    P.S.:Muitos Parabéns ao Ezequiel! E muito parabéns à fic, e principalmente a ti que a escreves! Espero que para estejamos aqui a festejar o 2° Ano da fic! Continua a escrever, nunca pares!

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  3. Fabuloso...

    Quero mais...

    Continua... Cada vez ta melhor...

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