sábado, 24 de novembro de 2012

6º Capitulo: Decisões...

- Nem sequer dás tempo de a minha tia sair de casa. 
- Achas que ela ainda volta? - ele chegou perto de mim e colocou as suas mãos na minha cintura.
- Posso saber o que é que as tuas mãos fazem no meu corpo? 
- Se ainda não começas-te a barafustar mais que isso é porque não te faz assim tanta confusão. 
- Por acaso... - coloquei as minhas mãos no fundo das suas costas. 
- Custou assim tanto? 
- Deves pensar que é assim tão fácil... lá por serem uns momentos bem passados não deixas de ser o engatatão número 1 da Argentina e Espanha juntas. 
- Acredita que eu vou fazer de tudo para que sejas minha. 
- Tua? - senti como que um choque térmico e os calores subiram por mim acima. 
- Tu podes não querer acreditar... eu estou a ser 100% sincero no que te vou dizer. Eu estou a começar a gostar de ti. Eu quero que me aconteça o que está acontecer ao teu primo. Quero ter uma relação com alguém a sério. 
- Como é que pode ser a sério se pode acabar daqui a um mês? 
- Daqui para Portugal é um instante e de Portugal a cá é o mesmo...
- E se acabar por correr mal? 
- E se não tentarmos e desperdiçarmos uma oportunidade? 
- Oportunidade de que? 
- Tantas perguntas porque? Diz-me com sinceridade que não gostavas de tentar e eu deixo-te. 
- Não consigo dizer nada disso. 
- Então isso quererá dizer que vamos tentar? 
- Sim! Mas tens de me prometer uma coisa...
- Tudo! 
- No minuto que quiseres acabar, acabas. Não inventes e acaba logo. Eu aguento.
- Espero que isso não seja necessário... mas sim, eu prometo. 
Subi as minhas mãos para o pescoço dele e enrolei as minhas pernas à cintura dele. 
Ele encostou-me à piscina e tomou os meus lábios de assalto. Confesso que já desde a noite passada que me apetecia fazer o mesmo, mas a coragem não existia. 
Os beijos começaram a tornar-se cada vez mais descontrolados, mas não podia ser tudo agora, certo? 
- Não te esqueças ... que estamos em casa ... alheia - disse por entre beijos. 
- Não sei se sabes, mas isto estava pendente desde ontem à noite - ele acabou por quebrar aquela sequência de beijos. 
- Podemos sair de dentro de água? Começo a precisar de sol directo no meu corpo - pedi. 
- Claro - eu soltei-me dele e saímos da piscina. Eu primeiro que o Ezequiel. Deitei-me na espreguiçadeira e preparei-me para apanhar sol - o sol é que podia esperar, não? 
- Na na! Tu deitas-te aqui ao lado. Daqui a nada chega a minha tia e podemos estar em pontos drásticos. 
Ele acabou por se deitar na espreguiçadeira ao lado da minha. 
- Mas vamos assumir as coisas ou não? - perguntou.
- Já? 
- Porque não? - senti a mão dele a agarrar a minha e acabei por me derreter por dentro. Ele queria mesmo que algo entre nós desse certo... queria contar à minha família. 
- Vamos ter alguns dias para os deixar a saber da novidade. 
Permanecemos de mão dada durante algum tempo.
Aproveitamos para fazer conversa... se bem que não era o que queríamos. 
- Estou a ver que não se mataram - disse a minha tia chegando ao exterior da casa.
- Pode ficar descansada que ninguém se mata aqui não - afirmei. 
- Não fiquem aí ao sol muito tempo. Que querem para o jantar? - questionou. 
- D. Paqui, não conte connosco. Eu e a Ana vamos jantar fora. 
- Vamos!? Ainda não fui informada de nada. 
- Fazem bem - a minha tia piscou-me o olho e foi para dentro de casa.
- Vamos jantar fora? - olhei para ele e ele sorriu-me. 
- Sim. 
- Tá bom - levantei-me, sentei-me na espreguiçadeira dele e dei-lhe um beijo nos lábios. 
- Agora não tens medo da tua tia cá por casa? 
- Não. Quero esse jantar e quero-te só para mim hoje. 
- Era essa a ideia.

Horas depois: 
Depois de uma tarde inteira à beira da piscina com o Ezequiel, acabei por ir tomar um duche e preparar-me para o jantar: 
Sai do meu quarto e desci as escadas. 
O Sérgio estava na sala a ver televisão. Sentei-me ao lado dele esperando pelo Ezequiel. 
- Pode-se saber onde é que a miúda vai? 
- Jantar fora. 
- Com quem? 
- Não és meu pai...
- É como se fosse esta semana. 
- És tão chatinho! - nisto ouço um barulho de chaves e era o Ezequiel. 
- Vocês os dois!? - acho que o queixo do Sérgio só não foi até ao chão porque é completamente impossível.
Eu levantei-me indo ter com ele e, dando-lhe a minha mão, começamos a sair de casa. 
- Nós falamos depois priminho - deitei-lhe a língua de fora e saímos de casa. 
Assim que chegámos ao exterior da casa o Ezequiel fez com que eu rodopiasse sobre mim mesma e puxou-me para  ele.
- Estás linda - beijamo-nos e seguimos para o carro dele. 
- Sabes ao certo onde é que vamos comer? É que ainda não deves conhecer grande coisa aqui na zona.
- Realmente... sabes tu!
- Hum... precisamos de um sitio calmo, com privacidade... porque de certeza que todas as pessoas que estiverem no restaurante te vão cair em cima. 
- Pois.
- Acho que tenho o sitio ideal para o nosso principio e talvez para a noite completa - pousei a minha mão na perna dele - arranca. 
Ele ligou o carro e começou a conduzir de acordo com as minhas indicações.
Em pouco menos de 15 minutos estávamos na "casa assombrada", a casa do meu pai.
Se ele tinha saído do país há pouco tempo ainda deveria ter comida em casa e eu tinha as chaves. Abri o portão com o comando, o Ezequiel entrou com o carro e estacionou-o.
- Que casa é esta? - perguntou ele quando saímos do carro. 
- Bem vindo a casa do meu pai - caminhei na direcção da porta e abri-a com as chaves que tinha. Permanecia intacta e, pela primeira vez, pareceu-me bonita.
- Privacidade ou não? - interroguei. 
- Bastante - mesmo antes que pudesse dizer algo, ele retirou-me a mala da mão mandando-a para o chão, agarrou-me pela cintura e iniciamos uma troca de beijos intensa...

6 comentários:

  1. Ui! Quero mais!
    Estou a adorar!
    Beijinhos

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  2. A história é linda, espero que publiques um novo episódio rápido :D

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  3. A-D-O-R-E-I!!!!!!!!
    Próximo por favor!
    Bjokinhas
    Mariaaa

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  4. ups meti-me a ler para adormecer os meus pequenos mas só serviu para os deixar mais dispertos... Agora preciso de mais...
    Continua rápido sff
    bjs

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  5. Adorei linda... continua ... posta rapido o proximo...

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