Estava a adorar a tarde com os irmãos do Ezequiel. Eram uns meninos super alegres e energéticos. Depois do mini jogo de futebol, fomos os quatro para o interior de casa e o Ezequiel foi com os seus irmãos até à casa de banho, pois os meninos ainda não sabiam onde era. Eu fui até à casa de banho que se encontrava perto da cozinha para lavar as mãos e de seguida voltei para a sala, onde se encontrava agora a mãe do Ezequiel.
O momento que se seguiu foi um pouco constrangedor porque nem eu nem a senhora falámos. Eu acabei por me sentar no sofá em frente dela, que acabou por tomar a iniciativa de ter uma conversa comigo.
- Queria pedir-te desculpa se ficaste com uma não muito boa impressão minha.
- Não tem de pedir desculpa. Sei que só quer o melhor para o seu filho...
- Tens razão. E eu sabia perfeitamente que o melhor para ele não era a Tamara, mas ele está mais do que na idade de começar a pensar é no futuro com a cabeça.
- Sei que pode achar que conheço o Ezequiel muito pouco para estar a falar, mas a atitude que ele teve foi feita em plena consciência. Eu não insisti em nada. Eu nem nunca pensei em voltar a namorar com ele... eu só queria que ele fosse feliz longe de mim. Eu sofri muito e agora sei que ele também, e que o único problema que houve à um ano atrás foi falta de maturidade.
- E achas que tem essa maturidade agora?
- Eu penso que sim, D. Ayelen. Eu sinto que ele está diferente. Ele tem objectivos cumpridos e outros bem delineados. Assim como eu - a senhora levantou-se e sentou-se a meu lado agarrando-me nas minhas mãos.
- Podes começar a tratar-me por Ayelen... somos como família E se és tu quem faz o meu filho sorrir como está a sorrir hoje, eu só vos posso abençoar.
(Ezequiel)
Levei os meus irmãos até à casa de banho e voltei de novo para a sala.
Cheguei no mesmo momento em que a Ana se sentou em frente da minha mãe e as duas começaram uma conversa que me deixou completamente arrebatado.
- Podes começar a tratar-me por Ayelen... somos como família E se és tu quem faz o meu filho sorrir como está a sorrir hoje, eu só vos posso abençoar - sabia que a minha mãe iria acabar por reagir bem... ela só precisava era de mais um bocadinho de tempo do que as outras pessoas para puxar do seu bom coração e ser a pessoa que ela é.
- Nem sabe como é importante que tenha a sua bênção para namorar com o Ezequiel. Eu quero que tenha a certeza que me vou esforçar todos os dias para fazê-lo o homem mais feliz, como ele faz de mim a mulher mais realizada à face da terra.
Elas abraçaram-se e foi então que os meus irmãos começaram a descer as escadas e aparecemos todos na sala.
- Vamos começar a preparar o jantar? - perguntei.
- Eu tenho imensa pena, mas eu não posso jantar - respondeu a Ana.
- Então porque querida? - interrogou a minha mãe.
- Não quero estar a incomodar e além do mais devem querer estar mais à vontade.
- Nem penses! Jantas cá connosco e não se fala mais no assunto, certo Ezequiel? - intrometeu-se o meu pai.
- Mais que certo, pai - fui ter com o meu pai, coloquei o meu braço por cima do ombro dele e pisquei o olho à Ana.
- Sendo assim... eu só não quero incomodar.
- Não incomodas nada, filha - afirmou a minha mãe.
- Vejo que já se dão bem - comentou o meu pai.
- A minha mãe conseguiu abrir o coração - atirei.
- A tua mãe... - começou a D. Ayelen - vai fazer o jantar.
- Quer ajuda? - perguntou a Ana.
- Não querida, não é necessário.
- Posso ao menos fazer companhia? - insistiu a Ana.
- Claro. Vem! - a Ana foi de encontro com a minha mãe e foram as duas até à cozinha.
(Ana)
Depois da conversa com a mãe do meu Ezequiel, o ambiente estava muito mais sereno e sentia-me em casa, rodeada da minha própria família. Fui com a minha sogra? Poderia começar já a chamá-la de sogra? Será com o tempo que poderei começar a aperceber-me de uma melhor forma de a tratar. Fui com ela para a cozinha para começar a preparar com ela o jantar.
- Já alguma vez provaste comida tipicamente argentina? - perguntou ela começando a retirar dos armários milho e feijão enlatado.
- Não... nunca.
- Então espero que gostes do jantar de hoje. Vai ser Locro.
- Leva milho e feijão?
- Sim.
- Parece-me bem. Que é que precisa que eu faça?
Começamos as duas a preparar o comer. Era um guisado com carnes, abóbora milho e feijão e tinha cá um cheirinho... que me criava água na boca.
- Será que alguém já se lembrou de por a mesa... - comentou a Ayelen.
- Se não trataram, o seu filho trata já. Eu já volto - fui até à sala e só estava lá ele com o pai - a tua mãe quer saber se já meteste a mesa.
- Vou já tratar disso - ele levantou-se e eu ia a voltar para a cozinha - Ei! Espera - dizia ele vindo atrás de mim pelo corredor.
- Hã? Olha que eu quero ir aprender o resto da receita.
- E eu só quero um beijo da minha mulher.
- Mulher? Faz-me sentir tão... tua.
- E és - ele rodeou a minha cintura com os seus braços e beijou-me. Foi um beijo super calminho e com algumas saudades de ambos os lados.
- Vá... vou voltar para junto da tua mãe. E tu mete a mesa - acabei por interromper o nosso beijo e voltei para a cozinha. - Então querida, é necessário pormos nós a mesa?
- Fique descansada. O Ezequiel está a tratar disso.
- Então ajuda-me aqui só a terminar isto.
Demoramos pouco mais de dois minutos a terminar o jantar.
Quando estava tudo pronto, fomos para a sala de jantar. A Ayelen levava a comida e eu o vinho. Passai pela sala de estar para chamar o pai do Ezequiel e os irmãos. Estávamos todos já na sala de jantar prontos para jantar.
O pai do Ezequiel ficou à cabeceira com a mãe dele a um dos seus lados e o Ezequiel noutro. Eu sentei-me ao lado de mi hombre e os irmão dele ao lado da mãe.
Servimo-nos do tão apetitoso guisado.
- Espero que gostes Ana - falou a Ayelen.
- De certeza que sim. Só o cheirinho.
Começamos a jantar e era sem duvida um dos melhores comeres que já tinha comido. Era mesmo bom. Tivemos um jantar super simpático e muito acolhedor.
Depois de jantar:
- Estão a pensar ficar cá até quando? - perguntava o Ezequiel aos pais. - Talvez até meio da semana que vem.
- Ainda bem. Temos é de combinar mais jantares e almoços como estes.
- Temos pois - acabei por concordar com o Ezequiel. - Bem... se vocês não se importarem nós vamos subir também - os irmãos do Ezequiel já se tinham ido deitar. Estavam cheios de soninho. Tinham chegado de manha a Portugal e com o fuso horário estavam todos trocados.
- Vão, vão, descansem - disse o Ezequiel.
A Ayelen e o Juan levantaram-se e despedi-me deles, assim como o Ezequiel.
Voltamos a sentarmo-nos os dois no sofá, bem mais pertinho do que estávamos.
- Agora nós... - falou o Ezequiel, para de seguida começar a sua magnifica sequência de beijos - estive a pensar numa coisa ainda à bocado - ele acabou por interromper um momento que poderia ter ido demasiado longe.
- Pensaste Ezequiel... uau, amor.
- Tu estás cá uma engraçadinha.
- Eu sou muito engraçadinha!
- Convencida... mas eu amo-te - deu-me mais um beijo super apaixonado.
- Eu também te amo... mas mata a minha curiosidade e diz-me o que é que estiveste a pensar!
Fiquei super curiosa para saber o que é que ia na cabeça daquele homem, mas a minha espera teve de se prolongar mais um pouco, uma vez que o agente do Ezequiel lhe ligou apenas para marcar com ele uma reunião.
- Estão a pensar ficar cá até quando? - perguntava o Ezequiel aos pais. - Talvez até meio da semana que vem.
- Ainda bem. Temos é de combinar mais jantares e almoços como estes.
- Temos pois - acabei por concordar com o Ezequiel. - Bem... se vocês não se importarem nós vamos subir também - os irmãos do Ezequiel já se tinham ido deitar. Estavam cheios de soninho. Tinham chegado de manha a Portugal e com o fuso horário estavam todos trocados.
- Vão, vão, descansem - disse o Ezequiel.
A Ayelen e o Juan levantaram-se e despedi-me deles, assim como o Ezequiel.
Voltamos a sentarmo-nos os dois no sofá, bem mais pertinho do que estávamos.
- Agora nós... - falou o Ezequiel, para de seguida começar a sua magnifica sequência de beijos - estive a pensar numa coisa ainda à bocado - ele acabou por interromper um momento que poderia ter ido demasiado longe.
- Pensaste Ezequiel... uau, amor.
- Tu estás cá uma engraçadinha.
- Eu sou muito engraçadinha!
- Convencida... mas eu amo-te - deu-me mais um beijo super apaixonado.
- Eu também te amo... mas mata a minha curiosidade e diz-me o que é que estiveste a pensar!
Fiquei super curiosa para saber o que é que ia na cabeça daquele homem, mas a minha espera teve de se prolongar mais um pouco, uma vez que o agente do Ezequiel lhe ligou apenas para marcar com ele uma reunião.
afinal o ezequiel tem cabecinha pensadora lol
ResponderEliminaragora a sério... continua a escrever pq eu estou a amar esta história :)
Amei <3
ResponderEliminarMais, por favor...
Continuaaa
Beijinhos :*
Olá!
ResponderEliminarComo o habitual eu ADOREI!!!
Concordo com a Sílvia ,continua a escrever que esta história já viciou muitas leitoras :P
Quero mais!
Beijinhos
Rita
Olá!
ResponderEliminarLido, adorado, amado! TUDO!
Adorei aquele início com a Ana a dar resposta a tudo e mais alguma coisa. Adorei aquele início deles. Fiquei um pouco em choque quando me apercebi que o Ezequiel tinha cedido ao seu antigamente. E fiquei muito feliz por eles se terem reconciliado!!!
Amei amei amei e agora vou estar cá batida, capitulo a capitulo!
Beijo
Ana
Adorei!
ResponderEliminarQuero tanto o próximo!
O que será que aquela cabecinha linda e pensadora tem em mente??
Beijinhos
Olá :D
ResponderEliminarAmo a tua fic!!! É sensacional, tenho lido todos os capítulos, mas só agora consegui comentar, e tenho a dizer que estou a adorar.
Quero muito o próximo e claro que quero saber em que "coisa" é que o Ezequiel tanto andou a pensar xD , por isso quero bem rápido um novo capítulo. Fico á espera!
Beijinhos
Beatriz
CARAÇAS PARA O AGENTE DO EZI E PARA A ESCRITORA QUE ESTÁ DEFINITIVAMENTE EMPENHADA A QUERER MATAR AS POBRES LEITORAS DE CORAÇÃO AO PROLONGAR A NOSSA ANSIEDADE PARA SABER O QUE RAIO É QUE O HOMEM TEVE A MAGICAR!
ResponderEliminarI'm loving it =P